Rosas vermelhas, jogadas ao vento...
Abandonadas e feridas pelo amor.
Numa nostálgica sincronia fúnebre,
voam sem destino por entre as mais brancas neves.
Até encontrarem um castelo de gelo,
onde espinhos do ódio se criam,
rasgando as pétalas de rosas,
que sangram incessantemente.
Seu sangue escorre por entre a mais branca neve,
que em seguida torna-se negra como a escuridão.
Suas pétalas começam a despedaçar.
Pedaços e mais pedaços se perdem no ar.
E as lindas rosas vermelhas que um dia foram,
se acabavam por entre o medo e a dor.
Até não sobrar nada.
Absolutamente nada... !
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